A água é tratada por filtragem e pela presença de vegetação aquática adequada e biofiltros, ou seja, ideal para o banho, principalmente para crianças e pessoas alérgicas, já que não utiliza produtos químicos, como o cloro. Além desse benefício, as piscinas biológicas proporcionam uma maior aproximação com a natureza.
Para ter uma dessas é preciso alguns cuidados ao projetá-la: a escolha do terreno, sua topografia e geometria, além do cuidado com o isolamento do solo. A escolha dos tipos de plantas aquáticas e pedras são de grande importância para garantir a purificação da água. No Brasil, já existem empresas especializadas na construção das biopiscinas, sendo o seu custo inicial um pouco maior do que o de uma tradicional. No entanto, as piscinas convencionais requerem custos com os produtos químicos e energéticos. Já as piscinas biológicas chegam a reduzir em até 60% os gastos com a energia elétrica, através do uso de bombas mais eficientes e de baixo consumo.
Com os últimos avanços tecnológicos, é possível ter uma piscina biológica em espaços de apenas 50m², com raia de natação de 7,5 x5,00m. “Após a habitual escavação, o buraco é impermeabilizado com uma tela que é solidamente afixada no local e a piscina é dividida em dois espaços distintos – a zona de lazer e natação e a zona das plantas aquáticas, as responsáveis pela manutenção da piscina biológica. O buraco é depois enchido e a tela impermeável fica completamente invisível. Graças à presença das plantas aquáticas, o resultado final é uma piscina com um ar muito natural, muito semelhante a um lago” (ABCpisicnas).
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