Em visita à Casa Moderna Arte e Mobiliário Brasileiro apresento um living cheio de referências do mobiliário moderno brasileiro da década de 60: Sofá MP-01 de Percival Lafer, Mesa Pétala de Jorge Zalsupin, Poltrona Costela de Matin Eisner, Mesa de Centro de Giuseppe Scapinelli e objetos de decoração em acrílico do Palatinik.
Percival Lafer nasceu em 1936 e formou-se em Arquitetura pela Universidade Mackenzie, em São Paulo. Como desenhista industrial, ganhou destaque no segmento moveleiro brasileiro, apresentando peças marcadas pela ousadia e pela originalidade. Muitos de seus projetos foram protegidos por patentes. Essa prática o levou a criar a sigla MP (de Móveis Patenteados), que passou a integrar o logotipo da empresa – que se tornou a marca MP Lafer. O objetivo de Percival sempre foi criar peças acessíveis para que o bom design pudesse chegar ao mercado de massa.
O Sofá MP-01 foi a primeira peça desenhada e produzida por Percival Lafer, uma verdadeira preciosidade!
À frente da sua L’Atelier, Jorge Zalszupin foi um dos responsáveis por tornar o elegante design brasileiro dos anos 1950 e 1960 em objeto de reconhecimento internacional. Suas criações, que tinham como base os materiais típicos brasileiros, iam desde a exploração do jacarandá até a introdução de novas tecnologias no mercado do país, como o uso constante do plástico.
Delicada e sofisticada a Mesa Pétala é uma das peças mais célebres de Jorge Zalsupin. Sua curvatura, que desafia as estruturas da madeira, lembra as pétalas de uma flor brilhantemente executada em jacarandá.
A poltrona Costela foi criada em 1956 pelo arquiteto e designer austríaco Martin Eisler. Em 1955, o austríaco fundou a empresa Forma em conjunto com o arquiteto Carlo Hauner e o empresário Ernesto Wolf. Esta bela poltrona, desenvolvida com estrutura de metal e chapas de multilaminado de imbuia, conta com almofadas que são presas ao encosto e assento através do velcro. Uma peça cobiçada e versátil que pode ser utilizada para complementar o decor em para salas de jantar, salas de estar, quartos e escritórios.
A mesa de centro circular, de formas delicadas e sinuosas, estampa a capa do livro ‘Giuseppe Scapinelli 1950: o Designer da Emoção’ de Sérgio de Campos. Scapinelli tinha uma visão mais humanista da modernidade, afastando-se do racionalismo europeu: enquanto seus contemporâneos investiam em detalhes angulosos, as peças do italiano ganhavam curvas suaves, pés palito e delicados detalhes em metal. Seu desenho é inconfundível.
Para finalizar, as peças de decoração do brasileiro de origem russa, Abraham Palatnik. Pioneiro em arte cinética no Brasil, suas obras mais conhecidas contêm instalações elétricas que criam movimentos e jogos de luzes. Em suas esculturas em acrílico é possível observar um movimento cinético muito interessante onde as listras aparentam oscilar com o movimento.
Peças originais como estas são verdadeiros tesouros da nossa história. Um investimento que vale à pena pois têm seu valor incrementado ao longo do tempo, personalizam o ambiente, garantindo uma decoração única e exclusiva, além de ser um sinal de extremo bom gosto e sofisticação.
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