Esta imagem me encantou…
simples, leve, bela, proporcional, elegante e acima de tudo, funcional!!!
Fez lembrar a PROPORÇÃO ÁUREA que nós tanto estudamos na universidade e depois esquecemos de usar. Porém, observando com mais cuidado, percebemos que aquele projeto que mais agrada está dentro da proporção áurea (ou bem próximo a ela).
As idéias de proporção e simetria aplicadas à concepção da beleza humana. (wikipedia)
A proporção áurea foi muito usada na arte, em obras como O Nascimento de Vênus, quadro de Botticelli, em que Afrodite está na proporção áurea. Essa proporção estaria ali aplicada pelo motivo de o autor representar a perfeição da beleza. Em O Sacramento da Última Ceia, de Salvador Dalí, as dimensões do quadro (aproximadamente 270 cm × 167 cm) estão numa Razão Áurea entre si. Na história da arte renascentista, a perfeição da beleza em quadros foi bastante explorada com base nessa constante. Vários pintores e escultores lançaram mão das possibilidades que a proporção lhes dava para retratar a realidade com mais perfeição.
A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, utiliza o número áureo nas relações entre seu tronco e cabeça, e também entre os elementos do rosto.
O que é a proporção áurea?
A proporção áurea, ou número Phi, é uma constante real algébrica irracional manifesta pela letra grega φ (phi) e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. Desde a antiguidade é empregado na arte, música e arquitetura. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi, como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado na proporção das conchas, dos seres humanos e nas colméias, entre inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento.
Durante anos o homem procurou a beleza perfeita, a proporção ideal. Os gregos criaram então o retângulo de ouro. Era um retângulo no qual a proporção entre o comprimento e a largura é aproximadamente o número Phi, ou seja, 1,618. Assim a Fídias atribui-se a construção do Parthenon em Atenas, usando o retângulo de ouro, na sua base e fachada.
No Egito a proporção foi usada na construção das pirâmides. Cada pedra era 1,618 menor do que a pedra de baixo, e a de baixo era 1,618 maior que a de cima, que era 1,618 maior que a da terceira fileira, e assim por diante.
E por durante milênios, a arquitetura clássica grega prevaleceu e o retângulo de ouro era padrão, mas depois de muito tempo, veio a construção gótica, com formas arredondadas que não utilizavam o retângulo de ouro grego.
Foi quando, aproximadamente no ano 1200, Leonardo Fibonacci, criou a seqüência matemática de Fibonacci.
A Sequência de Fibonacci consiste em uma sucessão de números, tais que, definindo os dois primeiros números da sequência como 0 e 1, os números seguintes serão obtidos por meio da soma dos seus dois antecessores. Portanto, os números são: 0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144,233,…
Dessa sequência, extrai-se o número áureo, que é aproximado pela divisão do enésimo termo da Série de Fibonacci (1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,…, na qual cada número é a soma dos dois números imediatamente anteriores na própria série) pelo termo anterior. Essa divisão converge para o número áureo conforme tornamos cada vez maiores.
Então A sequência Fibonacci abriu uma nova idéia de tal proporção que os cientistas começaram a estudar a natureza em termos matemáticos e começaram a descobrir coisas fantásticas.
-A proporção de abelhas fêmeas em comparação com abelhas machos em uma colméia é de 1,618;
-A proporção que aumenta o tamanho das espirais de um caracol é de 1,618;
-A proporção em que aumenta o diâmetro das espirais sementes de um girassol é de 1,618;
-A proporção em que se diminuem as folhas de uma arvore a medida que subimos de altura é de 1,618;
-E não só na Terra se encontra tal proporção. Nas galáxias as estrelas se distribuem em torno de um astro principal numa espiral obedecendo à proporção de 1,618.
Por isso, o número Phi ficou conhecido como “A Divina Proporção”. Posto que os historiadores descrevem que foi os números escolhidos por Deus para criar o mundo e o universo.
Por volta de 1500, com a vinda do Renascentismo, a cultura clássica voltou à moda. Michelangelo e principalmente Leonardo da Vinci, grandes amantes da cultura pagã, colocaram esta proporção natural em suas obras. Mas da Vinci foi ainda mais longe; ele pegava corpos para medir as proporções, e descobriu que nenhuma outra coisa obedece tanto a proporção áurea do que o corpo humano.
Tudo, cada osso do corpo humano é regido pela Divina Proporção. Não só no corpo humano, mas em tantas outras coisas está presente a proporção, como em coelhos, abelhas, caramujos, constelações, girassóis, arvores, artes, etc; coisas teoricamente diferentes mas todas ligadas por uma proporção em comum.
Atualmente, essa proporção ainda é muito usada. Ao padronizar internacionalmente algumas medidas usadas em nosso dia-a-dia, os projetistas procuraram “respeitar” a proporção divina. A razão entre o comprimento e a largura de um cartão de crédito, alguns livros, jornais, uma foto revelada, entre outros.
Agora, cada vez que for projetar algo, pretendo intencionalmente utilizar a proporção áurea. E você? Já parou para pensar nisso???
Para saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Propor%C3%A7%C3%A3o_%C3%A1urea
http://singularidadeignobil.blogspot.com.br/2011/01/proporcao-aurea.html
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